Outras duas denúncias contra investigados na Operação Alcatraz foram aceitas pela Justiça Federal nesta sexta-feira (6). Os despachos foram assinados pela juíza da 1ª Vara de Justiça Federal de Florianópolis, Janaina Cassol Machado, que também derrubou o sigilo dos processos.

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Desta vez, seis pessoas aparecem na lista de réus: quatro delas já respondem processo por crimes de lavagem de dinheiro, fraude em licitação e corrução.

Outras duas são denunciadas pela primeira vez no âmbito da operação. Elas são suspeitas de fraude em licitação e lavagem de dinheiro.

A Operação Alcatraz foi realizada pela Polícia Federal em Santa Catarina, no dia 30 de maio, e apura supostas fraudes em licitação, desvio de dinheiro e superfaturamento de contratos de prestação de serviço de mão de obra terceirizada e do ramo da tecnologia, todos firmados com órgãos do governo do Estado.

As investigações tiveram continuidade após a operação, o que motivou novos inquéritos e denúncias.

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Os crimes imputados aos réus

Nelson Castello Branco Nappi Junior: lavagem de dinheiro

Cristiane Rios dos Santos Castello Branco Nappi: lavagem de dinheiro

Michelle Oliveira da Silva Guerra: lavagem de dinheiro

Maurício Rosa Barbosa: fraude em licitação

Nilton Pedro da Silva Júnior: fraude em licitação

Guilherme Nunes Silva: fraude em licitação

O que dizem as defesas dos réus

Nelson Castello Branco Nappi Junior: O advogado Leonardo Pereima informou que vai apresentar a defesa para demonstrar a improcedência da acusação.

Cristiane Rios dos Santos Castello Branco Nappi: O advogado Leonardo Pereima informou que vai apresentar a defesa para demonstrar a improcedência da acusação.

Michelle Oliveira da Silva Guerra: o advogado Francisco Yukio Hayashi informou que ainda não havia sido intimado e vai se manifestar somente nos autos.

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Maurício Rosa Barbosa: o advogado Claudio Gastão da Rosa Filho afirmou que "os elementos utilizados para embasar a denúncia formulada em desfavor de Maurício restarão enfraquecidos pelos depoimentos e documentos que serão apresentados durante a instrução do processo e que sem dúvidas acarretarão na absolvição do acusado".

Nilton Pedro da Silva Júnior: Em nota, os advogados Rycharde Farah e Rodolfo Macedo do Prado, que defendem Nilton, afirmam que os fatos imputados ao cliente não guardam qualquer relação com os que originaram a Operação Alcatraz, nem mesmo com os órgãos ou agentes públicos envolvidos. "Será provada inocência no decorrer do processo judicial", diz o texto assinado pelos advogados.

Guilherme Nunes Silva: Segundo os advogados Rycharde Farah e Rodolfo Macedo do Prado, em nota, os fatos imputados ao cliente não guardam qualquer relação com os que originaram a Operação Alcatraz, nem mesmo com os órgãos ou agentes públicos envolvidos. "Será provada inocência no decorrer do processo judicial", diz o texto.

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