A Justiça aceitou denúncia contra os três homens suspeitos de espancar um homem até a morte em um posto de combustível de Palhoça, na Grande Florianópolis. O trio responde por homicídio duplamente qualificado.

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Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ-SC), a denúncia oferecida pelo Ministério Público na tarde de segunda-feira (30) foi aceita nesta quinta (3). O despacho foi assinado durante a tarde e determina que os réus sejam citados no prazo de 10 dias, para responder à acusação. O trio continua preso na Penitenciária de Florianópolis.

O crime aconteceu na tarde do dia 17 de setembro enquanto Deivid Duarte da Silva abastecia seu automóvel em um posto de combustível em Palhoça. Ele foi agredido e morreu no local.

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(Foto: Léo Munhoz/DC)

Relembre o caso

Deivid Duarte da Silva, 20 anos, foi espancado até a morte em um posto de gasolina no bairro Aririú, em Palhoça, no começo da tarde do último dia 17 de setembro. As agressões duraram mais de meia hora. De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), Deivid morreu por traumatismo craniano.

​Inicialmente, testemunhas afirmaram que cerca de 10 pessoas haviam participado das agressões. Alguns presentes teriam tentado impedir o espancamento, mas foram ameaçados pelos autores. Outros, por outro lado, teriam incentivado o espancamento.

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A Polícia Militar chegou ao local 33 minutos depois de ser acionada. A corporação explicou que a primeira ligação recebida tratava o caso como uma briga. Por isso, a ocorrência não foi considerada de extrema prioridade e entrou para a lista de espera.

Os três suspeitos alegaram à polícia que revidaram por terem considerado porque a vítima do espancamento teria participado de um assalto que ocorreu na noite de segunda-feira, 16 de setembro, véspera do crime no posto de gasolina.

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(Foto: Léo Munhoz/Diário Catarinense)

Contraponto

O advogado de defesa do trio, Osvaldo Dunke, afirmou que respeita o posicionamento da promotoria e da Justiça, porém, discorda da acusação sobre homicídio qualificado. A defesa também afirmou que busca a liberdade dos clientes no Tribunal de Justiça, através de habeas corpus.

— Vamos responder à acusação e apresentar as provas nos termos do processo — disse Dunke.

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