O juiz da 2ª Vara da comarca de Imbituba, Welton Rubenich, aceitou a denúncia contra os três envolvidos no assassinato de Amanda Albach, na última terça-feira (25). A jovem de 21 anos foi morta em novembro de 2021 e encontrada enterrada em uma praia no Sul de Santa Catarina em 3 de dezembro. Os dois homens e uma mulher estão presos preventivamente.
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A denúncia acusa os três criminosos de manterem Amanda refém por oito horas, ameaçando a jovem com uma arma. Conforme a Polícia Civil e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os denunciados acreditavam que a vítima fazia parte de um grupo criminoso que teria participado de uma emboscada contra eles. Eles a constrangeram até ela passar a senha do celular.
Conforme o Tribunal de Justiça, a denúncia acusa os envolvidos de forçarem Amanda a mandar um áudio para a família e mentir na mensagem que ela voltaria com um motorista de aplicativo para casa, no Paraná. A coação já seria feita com o objetivo de dificultar as investigações. Em seguida, ela foi levada até a praia de Itapirubá Norte, em Imbituba, onde foi obrigada a cavar a própria cova antes de levar o tiro que a matou.
> Caso Amanda Albach: o que se sabe até agora sobre o crime
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Os três envolvidos eram amigos da vítima. Conforme o TJSC, os réus da ação penal responderão pelos crimes de cárcere privado, tortura, homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.
Relembre o caso
Amanda desapareceu por 18 dias. Ela saiu da cidade em que morava, Fazenda Rio Grande, que fica na região metropolitana de Curitiba e veio para Imbituba, Sul catarinense, no feriado da Proclamação da República.
Ao g1 Paraná, a família contou que Amanda viajou para o Litoral catarinense com um casal de amigos. Ela não falou mais com a família depois da chegada em Santa Catarina.
O trio de suspeitos foi preso na quinta-feira (2) na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, eles estavam dentro de um carro quando a polícia chegou. Os suspeitos tentaram jogar o carro contra os agentes. A mulher abandonou o veículo e pulou o muro de uma casa na tentativa de fuga, mas foi detida.
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Amanda deixa uma filha de dois anos.
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