Os juros cobrados pelos bancos em suas operações com pessoas físicas voltaram a cair em novembro, atingindo 43% ao ano, informou nesta terça-feira o Banco Central. Em outubro, a modalidade havia subido para 44,2% ao ano, na primeira elevação em 11 meses.
Continua depois da publicidade
De acordo com a instituição, este é o menor valor desde o início da série disponibilizada pela instituição, em julho de 1994. Até o momento, a menor taxa registrada pelo BC nas operações com pessoas físicas havia sido em setembro de 2009, quando somou 43,6% ao ano.
A taxa de juros média do crédito com recursos livres teve queda de 0,7 ponto porcentual em novembro, chegando a 34,9% ao ano. O crédito para pessoa jurídica teve queda de 0,5 ponto porcentual no custo, para 26% ao ano.
O spread bancário, diferença entre taxa de captação e taxa de repasse ao cliente, caiu 0,9 ponto porcentual para 25,1 pontos porcentuais ao ano. O spread para pessoa física caiu 1,3 ponto porcentual, para 32,2 pontos porcentuais ao ano. O spread para pessoa jurídica caiu 0,6 ponto porcentual para 17,1 pontos porcentuais ao ano.
Inadimplência
Continua depois da publicidade
A inadimplência média do crédito com recursos livres ficou estável em 5,8% em novembro, de acordo com o BC. A inadimplência para pessoa jurídica no mês passado teve ligeira queda de 0,10 ponto porcentual para 3,9% e, para pessoa física, recuou também 0,10 ponto porcentual para 8,1%.
Base monetária
A base monetária subiu 2,1% em novembro, atingindo R$ 148,649 bilhões, no conceito de média do saldo dos dias úteis. O estoque de papel moeda subiu 1,9% e as reservas bancárias, 2,8%. Em 12 meses até novembro, nesse mesmo conceito, a base monetária cresceu 13,8%.
Pelo critério do saldo no final do período, a base monetária subiu 6,4% no mês passado, para R$ 156,868 bilhões. Nos últimos 12 meses até novembro, no conceito ponta, a base monetária cresceu 18,6%.