A taxa média mensal de juros para as pessoas físicas atingiu 6,75% em agosto, ante os 6,85% registrados em julho, segundo a pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Esse percentual é o menor índice desde janeiro de 1995, quando a entidade iniciou a apuração. Até então, a mais baixa tinha sido registrada em março (6,77%).
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Na média, a taxa anual caiu 2,47% em agosto em relação a julho, passando de 121,46% para 118,99%. Entre as seis linhas de empréstimos, a exceção foi o cartão de crédito, cuja correção está inalterada desde fevereiro deste ano em 10,69% ao mês.
Quem usou o dinheiro do cheque especial pagou juros de 7,45% ante 7,47% em julho. Nessa modalidade, a menor taxa mensal do ano foi constatada em janeiro (7,32%). No caso do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) obtido nos bancos os juros cobrados atingiram 2,37% ante 2,46%. Em março, a taxa era inferior, de 2,33%. Nas demais financeiras, o CDC foi fixado, em média, em 4,73% ante 4,85% em julho.
Para as empresas, houve redução em todas as modalidades de empréstimos. Os empresários pagaram em média juros de 3,82% ao mês, redução de 0,03 ponto percentual na comparação com julho (3,85%), e o menor índice desde maio deste ano.
Na análise técnica da entidade, as reduções estão associadas à melhoria das condições econômicas do país e à regularização do mercado após a crise que atingiu alguns países europeus (Grécia, Portugal e Espanha). Além disso, houve queda de inadimplência e maior competição no mercado financeiro.
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