As famílias pagaram menos pelos empréstimos em setembro, enquanto as empresas tomaram recursos com juros levemente mais altos, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta terça-feira. Na passagem de agosto para o mês passado, a taxa para as famílias (pessoas físicas) caiu 0,5 ponto percentual, para 39,4% ao ano.
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Segundo a instituição, para pessoas físicas, trata-se da menor taxa de juros da série histórica da autoridade monetária, que começa em julho de 1994.
Em agosto, os juros já haviam atingido a mínima histórica, renovada no mês passado. No caso das empresas (pessoas jurídicas), houve alta de 0,1 ponto percentual, para 29% ao ano.
A taxa média de juros do crédito pessoal, incluídas as operações consignadas em folha, recuou 0,4 ponto percentual, para 41,6% ao ano. Os juros para a compra de veículos caíram 0,1 ponto percentual, para 23,3% ao ano. Já a taxa cobrada pelo uso do cheque especial apresentou alta de 1,6 ponto percentual, para 167,2% ao ano.
A inadimplência, como são considerados os atrasos superiores a 90 dias, caiu tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Mas o recuo para as empresas foi menor – de 0,1 ponto percentual, para 3,5%, enquanto para as famílias foi de 0,2 ponto percentual, para 6%.
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O spread – diferença entre o custo de captação do dinheiro pelo banco e a taxa cobrada dos clientes – subiu 0,1 ponto percentual para as empresas e ficou em 18,4 pontos percentuais. No caso das pessoas físicas, houve redução de 0,6 ponto percentual, para 28 pontos percentuais.
O prazo médio de financiamento para as empresas caiu dois dias corridos, para 384. No caso das famílias, houve aumento de sete dias corridos, para 541.