O júri popular que definiria o futuro do homem acusado de atear fogo na companheira foi adiado na tarde desta quinta-feira em Joinville. Bruno Pereira da Silva, 21 anos, foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio qualificado (por motivo fútil, emprego de fogo e por impossibilitar a defesa da vítima).

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Segundo o gabinete da juíza Karen Francis Schubert Reimer, da 1ª Vara Criminal de Joinville, o júri não pôde ocorrer porque os jurados foram intimados, mas dez não foram encontrados nas empresas porque foram demitidos.

O gabinete soube do problema apenas na última quarta-feira, quando tentou intimar novamente os jurados. No entanto, a defensoria pública não concordou em sortear os suplentes, o que causou o cancelamento. O novo júri foi marcado para às 9h30 de 29 de março.

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Sobre o caso:

A mulher de 29 anos teve 20% do corpo queimado e ficou internada por um longo período na ala de queimados do Hospital Municipal São José. O crime teria acontecido após uma discussão, em fevereiro deste ano, na casa do casal, na zona Leste.

Segundo a denúncia, Bruno teria chegado em casa supostamente embriagado por volta de 5 horas, o que teria motivado a briga. Durante a discussão, a mulher teria rasgado um lençol da preferência de Bruno.

O réu também é acusado pelo Ministério Público de negar socorro à vítima. Ele teria impedido que ela entrasse no banheiro para tentar apagar as chamas. A denúncia diz ainda que ele teria dado um chute rosto dela. A filha de 14 anos da mulher foi quem a salvou ao despejar água no corpo da mãe e pedir socorro.

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Em depoimento, Bruno negou o crime. Ele disse que encontrou a mulher muito nervosa ao chegar em casa e que ela teria ateado fogo no próprio corpo para incriminá-lo.