O júri popular de Luis Paulo Mota Brentano foi retomado às 13h30 desta quinta-feira depois de uma hora de almoço. Mota matou a tiros o surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, em 19 de janeiro de 2015. O começo da tarde teve o depoimento de um bombeiro, um guarda-vidas civil e dois policiais militares moradores da Guarda da Embaú.
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Nos questionamentos do advogados, promotor e juíza, o foco está no comportamento do surfista, na existência de um facão, como alegado pela defesa, e nas condições de Mota no dia do assassinato. Os dois primeiros a depor deram detalhes sobre como foi o socorro ao surfista logo após o crime, por volta de 8h.
O bombeiro disse ter sido a primeira pessoa a chegar no local para atender Ricardinho. Durante o atendimento, não viu outras pessoas ao redor. No chão, além de uma munição de calibre .40 deflagrada havia o pedaço de um retrovisor. Na conversa com o surfista, a única coisa dita pela vítima foi: “prata, carro prata”. Ricardinho fazia referência ao carro do ex-soldado, um Citroen C4, com placas de Joinville, onde Mota morava. Momento depois, o surfista foi levado para a praia, onde o helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, o resgatou e levou para o hospital. A vítima veio a falecer horas depois.
O guarda civil foi quem ajudou o bombeiro no resgate. Seu depoimento corroborou com o que havia sido dito pela testemunha anterior. Depois veio um policial militar que morava em frente à pousada onde Mota estava hospedado no dia do crime. Ele contou que o ex-soldado chegou no local pela manhã transtornado e bateu no muro da casa. Momento depois, foi preso pela PM.
A quarta testemunha da tarde foi um dos policiais que estava de plantão no dia do crime. Para a juíza, promotor e advogados, falou sobre o atendimento à ocorrência.
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