Dois homens foram condenados por uma execução em que a vítima foi morta quando estava com o filho, na época um bebê de apenas dez meses, em Florianópolis. Um deles é Fabrício da Rosa, considerado pela polícia como um dos supostos líderes do tráfico de drogas no Morro do Horácio, região da Agronômica.

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Fabrício foi levado a júri popular na quarta-feira no Fórum da Capital ao lado de Rafael Carvalho da Silva, pela morte a tiros de Alexandre Fernandes, o Chorão, 20 anos, no dia 30 de janeiro de 2011, em uma cachoeira do Bairro Monte Verde.

Apontado como mandante da execução em razão de divergência no tráfico de drogas, Fabrício da Rosa pegou 14 anos de prisão em regime fechado. Ele também está preso por outro crime relacionado a um porte de arma — Fabrício nega os crimes, assim como o envolvimento com o tráfico.

— Ele (Fabrício) encomendou a morte do rapaz, delegando a execução para um menor e a outro jovem (Rafael), que também foi condenado. A morte inclusive aconteceu na presença de um bebê — ressaltou o promotor Daniel Paladino, que atuou no júri popular.

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Rafael Carvalho da Silva, autor do homicídio com um adolescente na época, foi condenado a 12 anos de prisão. Ele recebeu o direito de cumprir a pena em liberdade, mas deverá seguir medidas cautelares. Os dois ainda poderão recorrer da sentença no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Fabrício da Rosa estava foragido da Justiça até o último domingo, quando foi preso em uma operação da Polícia Militar em um parque aquático em Gaspar, no Vale do Itajaí.

Fabrício ainda responde por associação criminosa no caso da morte da agente penitenciária Deise Alves, assassinada a tiros em São José, em 2012. Sobre o homicídio da agente, Fabrício não foi pronunciado pela Justiça, ou seja, não será julgado pelo crime contra a vida.

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