O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, propôs nesta quarta-feira que a Guarda de Fronteira do continente aumente a 10.000 oficiais até 2020, com a aceleração do retorno dos migrantes em situação irregular a seus países de origem.
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“Temos que proteger nossas fronteiras externas de modo mais eficaz. Por isto, propomos que o número de funcionários da Guarda de Fronteiras e Costas aumente a 10.000 até 2020”, disse Juncker na Eurocâmara.
Esta é uma das últimas propostas de Juncker à frente da Comissão, a um ano do fim da legislatura, em um momento de avanço das forças populistas para as eleições europeias de maio, com base em um discurso contra os migrantes.
A Guarda de Fronteiras e Costas, criada em 2016, também conhecida por seu nome anterior, Frontex, deve mobilizar este ano 1.300 oficiais e contar com uma “reserva” de 1.500 agentes de fronteiras nacionais.
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A Comissão deseja que até 2027 um terço dos guardas de fronteira sejam efetivos próprios da Agência, que Bruxelas deseja dotar de novas competências.
“Acelerar o retorno dos migrantes em situação irregular e abrir vias de acesso legais à UE” são, nas palavras de Juncker, as outras prioridades da Comissão.
* AFP