O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) vai definir o futuro do prefeito de Florianópolis Gean Loureiro no próximo dia 18, data em que a operação Chabu, realizada pela Polícia Federal, completa um ano. A 8ª Turma decidirá se recebe denúncia contra os acusados pelo Ministério Público Federal de integrar suposta organização criminosa criada para vazar informações sobre investigações policiais em Santa Catarina. A informação é pública e pode ser consultada no site do TRF-4.
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Além do prefeito de Florianópolis, que foi denunciado por crime de organização criminosa, outras seis pessoas são acusadas pelo MPF.
Inicialmente, 17 pessoas tinham sido indiciadas pela polícia por crimes de corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, extorsão, contrabando, facilitação de contrabando e descaminho, embaraçamento de investigação, organização criminosa e falso testemunho.
O MPF excluiu outras 11 pessoas da denúncia porque, segundo o órgão, "embora tenham interagido ou mesmo favorecido interesses da organização criminosa, não ficou suficientemente evidenciada a vinculação subjetiva com o esquema de vazamentos”.
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À época da operação, Gean Loureiro chegou a ser detido temporariamente e conduzido até a Delegacia de Polícia Federal da Capital para prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema criminoso. Depois de passar um dia inteiro nas dependências da polícia, foi liberado. Na ocasião, Loureiro convocou coletiva de imprensa e negou sua participação ou conhecimento sobre qualquer esquema criminoso.