Começou nesta terça-feira (9) em Itapoá, no Litoral Norte catarinense, o julgamento de um homicídio que pode se tornar um dos mais longos da história de Santa Catarina. Com 26 testemunhas previstas no processo, a Justiça prevê que o Tribunal do Júri dure até três dias.
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Ao todo, seis acusados estarão no banco dos réus sob a acusação de envolvimento na morte de Charles Brendo Pinto, morto com disparos de arma de fogo em 2019 no bairro Pérolas do Atlântico, em Itapoá. Conforme relato policial da época, a vítima — que tinha 25 anos — foi abordada em uma casa em que estava com familiares.
A denúncia do Ministério Público aos seis acusados narra que o assassinato foi cometido de forma que dificultou a defesa da vítima e resultou perigo para a comunidade, pois ocorreu ao lado da sede do Conselho Tutelar e de duas escolas
Megaoperação no fórum
Para dar conta do julgamento, que deve ser o maior da história de Itapoá, a equipe da Comarca preparou uma megaoperação envolvendo a logística. Os membros do júri popular precisarão ficar isolados durante os três dias, sem celular e qualquer contato com outras pessoas. Para isso, receberão comida e também hospedagem na cidade.
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— Será a primeira vez que um júri ultrapassa um dia na comarca. Então obedecemos a todos os protocolos na organização — explicou Michela Andrea Morbi, chefe da secretaria do foro da comarca de Itapoá.
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