A procuradoria de Justiça dos Estados Unidos solicitou que o julgamento do processo por corrupção na Fifa seja marcado para fevereiro de 2017. Estão envolvidos no caso ex-dirigentes latino-americanos da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
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— O cronograma proposto a seguir contempla que a seleção do júri comece em 27 de fevereiro de 2017 — escreveu o procurador Robert Capers ao magistrado Raymond Dearie, do tribunal federal do Brooklyn, em uma carta.
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De acordo com a agenda descrita pelo promotor, a acusação concluiria a entrega das evidências em 30 de junho. Depois desta data, seria iniciado o período de apresentação de moções, que duraria até janeiro.
No fim de fevereiro, o processo de seleção do júri teria início, o que pode durar dias ou semanas, até que o julgamento, de fato, comece.
Os processos abertos nos Estados Unidos devido à corrupção na Fifa incluem 40 pessoas, a maioria delas cartolas do alto escalão do futebol latino-americano e de empresas de marketing esportivo.
No documento assinado por Robert Capers, a procuradoria lista a situação de todos os indicados no caso. Alguns dirigentes estão presos nos Estados Unidos, como José Maria Marin, enquanto outros estão em seus países aguardando o julgamento dos pedidos de extradição, como o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz.
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No relatório, há também aqueles nos quais os EUA não tem informações públicas, como Marco Polo Del Nero, que reassumiu na semana passada a presidência da CBF, Ricardo Teixeira — ex-mandatário da entidade brasileira — e outros sete cartolas sul-americanos. Os dois estão no Rio de Janeiro e negam as acusações. O Brasil não extradita seus cidadãos.
*LANCEPRESS