O julgamento do recurso do prefeito de Palhoça, Camilo Martins (PSD) foi adiado desta terça-feira para quinta-feira, 25. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pauta do dia estava muito cheia e o presidente José Antonio Dias Toffoli pediu uma transferência desde caso, o que foi aceito pela defesa do prefeito.
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Martins tenta suspender a cassação expedida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) por abuso de poder. O prefeito se mantém no cargo em razão de liminar junto ao TRE.
No cargo desde junho de 2013, quando o prefeito eleito em 2012 Ivon de Souza teve o registro de candidatura negado, Camilo foi condenado em primeira instância, na Justiça Eleitoral de Palhoça, dois meses depois. Ele foi julgado culpado por ter recebido R$ 153,9 mil no período pré-eleitoral, repassados pela secretaria de Turismo Cultura e Esporte, por meio do Fundo Cultural, a uma ONG da qual era presidente, a Associação Viver Palhoça.
Os recursos públicos, de acordo com a juíza e o Ministério Público Eleitoral, teriam servido para aumentar a exposição de Camilo nos bairros mais carentes da cidade por meio de um programa de assistência social que distribuiu brindes e ofertava cortes de cabelo, shows culturais e assistência jurídica para os mais pobres. Decisões da comarca de Palhoça e do TRE consideraram o uso como abuso de poder econômico.
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