Com os depoimentos das testemunhas de acusação, o julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros três réus acusados pela morte e desaparecimento de Eliza Samudio foi retomado por volta das 9h30min desta terça-feira no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O processo relativo ao quinto acusado, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi desmembrado após uma “manobra” da defesa do acusado, que abandonou o julgamento.
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Devem ser ouvidas as delegadas Ana Maria Santos, que participou das investigações do desaparecimento da ex-amante de Bruno, e Alessandra Wilke, que também trabalhou nas apurações.
No primeiro dia do júri, nesta segunda-feira, marcado por uma série de confusões envolvendo principalmente os advogados de defesa, apenas uma testemunha foi ouvida, o ex-motorista de Bruno, Cleiton Gonçalves. Também foram arroladas como testemunhas de acusação o detento Jaílson Alves de Oliveira – que diz ter ouvido uma confissão de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola -, uma testemunha da depoimento de Cleiton à polícia e uma assistente técnico-jurídica do sistema socioeducativo de Minas Gerais, que acompanhou um depoimento de Jorge Luiz Lisboa Rosa – primo do goleiro, menor à época do desaparecimento de Eliza.
O promotor Henry Vasconcelos considerou positivo o primeiro dia de julgamento, principalmente o depoimento do ex-motorista do goleiro do Flamengo. Vasconcelos disse que se achar necessário fará uma acareação na manhã de terça-feira com os réus. Para isso, o ex-motorista já está isolado em um hotel e incomunicável. O promotor também classificou como “infantil” a estratégia da defesa de tumultuar o caso e conseguir o desmembramento do processo.
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– A Promotoria entende que já temos provas suficientes. Foi um primeiro dia de sucesso – afirmou.