Um advogado das famílias dos 32 mortos no naufrágio do navio Costa Concórdia disse hoje, na primeira audiência judicial sobre o caso, que todas as mortes no acidente poderiam ter sido evitadas.
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O capitão Francesco Schettino, 51 anos, poderá ser condenado por homicídio culposo e negligência. Familiares dos mortos e sobreviventes da tragédia apareceram na audiência apenas para “olhá-lo direto no olho”.
Um dos sobreviventes disse à agência de notícias AP que conversou com o capitão:
– Quando ele olhou para mim, eu disse que estava a bordo do Costa Concordia. Ele parou e me cumprimentou, como é normal entre duas pessoas educadas – contou Luciano Castro.
O navio naufragou em janeiro perto de uma ilha italiana na região de Grosseto deixando 32 pessoas mortas. Na ocasião, Schettino abandonou o navio.
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