O júri popular de Margareth Aparecida Marcondes, que ficou conhecida como a “doceira dos bombons envenenados“, foi marcado para o dia 26 de junho, às 13h30. Em Joinville, ela é acusada de tentar matar o marido com golpes de rolo de macarrão.

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Margareth continua presa no Paraná, onde também deve ir a júri pelo envenenamento de quatro jovens. À Justiça, a acusada confessou que agrediu o companheiro para que ele não descobrisse sobre o envenenamento.

A tentativa de homicídio contra o marido aconteceu em março de 2012. O companheiro dela, Nercival Cenedezi, foi encontrado com sinais de espancamento pelo corpo e traumatismo craniano, dentro da própria casa.

Ele sofreu hemorragia intracraniana e acabou ficando com algumas sequelas. Quando esteve em uma audiência no Fórum de Joinville, Nercival disse à reportagem que não se lembrava da agressão, mas que nunca a perdoaria.

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O crime aconteceu durante a investigação da polícia do Paraná sobre o envenenamento dos jovens. Em seu depoimento, Margareth relatou que acabou gastando os R$ 7 mil que recebeu antecipados para organizar uma festa de aniversário em Curitiba.

Com a intenção de adiar a festa, ela enviou amostras de doces envenenados à aniversariante que, por sua vez, dividiu os bombons com três amigos. Os quatro jovens foram parar no hospital, mas se recuperaram. Depois de agredir o marido, Margareth desapareceu por 11 dias e acabou presa em Barra Velha, no Litoral Norte.

No Paraná, ela recorre da decisão de levar o julgamento à júri popular. Em Joinville, a juíza Karen Francis Schubert Reimer, da 1ª Vara Criminal, aguardava o resultado de um exame de sanidade mental, para definir o julgamento. O resultado confirmou que Margareth é capaz de responder pelos seus atos.

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