O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, sem prazo para recomeçar, o julgamento da chapa Dilma-Temer. Os ministros decidiram dar mais prazo para a defesa e também ouvir mais quatro testemunhas.
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Só depois dessa nova fase de depoimentos o prazo de cinco dias para a defesa se manifestar novamente será contado. A presença do ministro Admar Gonzaga, que vai substituir Henrique Neves, chamou a atenção.
Como o presidente da Corte, Gilmar Mendes, fará viagens internacionais nas próximas semanas e o novo prazo das defesas contará depois dos depoimentos, o julgamento não tem data definida para ser retomado. Nos bastidores, advogados projetam um retorno a partir de maio.
Com o risco do presidente Michel Temer ser cassado e de Dilma ficar inelegível, peemedebistas e petistas articularam para protelar o julgamento, sem a oposição do PSDB, autor da ação que acusa a chapa Dilma-Temer de abuso de poder econômico na eleição de 2014.
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