O processo de ação civil pública sobre a pista de atletismo, do bairro Tifa Martins, em Jaraguá do Sul, está sob análise da juíza Cândida Inês Zoellner Brugnoli. A última manifestação sobre a defesa dos réus foi protocolada na segunda-feira ao Fórum pelo autor da ação o Município de Jaraguá do Sul. Antes disso, envolvidos no processo enviaram a defesa ao Ministério Público (MP).
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Segundo o procurador geral do município, Raphael Rocha Lopes, no transcorrer do processo, a juíza percebeu que tinha indícios de irregularidade, mas que não poderia confirmar sem a aferição de provas testemunhais, documentais ou periciais. Depois de ler todas as defesas de réplicas, Cândida deve decidir se fará uma audiência com os envolvidos ou uma perícia.
A ação civil pública foi protocolada no MP no ano passado ainda na gestão da ex-prefeita Cecília Konell. Na ocasião, foi pedido o bloqueio dos bens e a quebra do sigilo bancário das pessoas jurídicas envolvidas, mas a juíza entendeu que essa medida cautelar é invasiva e deveria haver prova suficiente para acatá-la.
O presidente da Fundação Municipal de Esportes e Turismo (FME) Jean Leutprecht, um dos envolvidos no processo, disse que o assunto está sendo resolvido pelo seu advogado e está tranquilo quanto ao desfecho do caso.
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– Entraram com a ação no ano da eleição, mas deram azar porque eu não fui candidato a nada -, aponta.
A pista foi inaugurada em 2008 e o espaço não chegou a ser utilizado, pois as placas sintéticas descolaram. No ano passado, a Prefeitura realizou um estudo para apurar as irregularidades e, segundo o levantamento a obra apresentou indícios de pagamento irregular e superfaturamento.