Em sua primeira visita ao Presídio Regional de Joinville, realizada ontem, o novo juiz corregedor João Marcos Buch já sugeriu uma série de medidas para amenizar os problemas da unidade, que sofre com a superlotação e a infraestrutura precária.

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– Na segunda-feira, deve começar a reforma da área de recepção. Em seguida, vamos iniciar as obras nos parlatórios (local onde advogados conversam com os detentos) -, afirma o diretor do presídio, Cristiano Teixeira da Silva.

– A prioridade é reformar a área de recepção (onde os familiares aguardam para realizar visitas) e melhor estruturar também as áreas onde são feitas a revista dos alimentos e a revista íntima -, ressalta o juiz, que solicitou soluções urgentes.

Após a reforma, que deve ser concluída dentro de 30 dias, a área de recepção do presídio terá uma porta equipada com detector de metais.

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– Todos os visitantes terão que passar pelo detector -, diz o chefe de segurança da unidade, Marcio Crescencio.

As obras devem custar aproximadamente R$ 30 mi e serão realizadas com recursos da Secretaria de Justiça e Cidadania, doações de empresas particulares e verbas do Fundo Penitenciário, para onde vai 25% do dinheiro salário dos presos que trabalham no presídio e são beneficiados, ainda, com a redução da pena em um dia para cada três trabalhados.

Buch afirma ainda que nos próximos dias 170, dos 1.043 presos serão transferidos do presídio para a Penitenciária Industrial, que agora conta com novas vagas.

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Ele também promete exigir obras para melhorar as condições de higiene e segurança dentro das celas. O próximo problema urgente a ser solucionado diz respeito às condições das instalações elétricas. Um aviso na recepção do presídio informa que os familiares dos presos são responsáveis por comprar o chuveiro, a tomada e até a fiação para a instalação dos equipamentos.

Ainda não há projetos para as melhorias das instalações elétricas. Apenas a galeria C, do pavilhão 1, foi reformada nos últimos dias e ganhou uma nova fiação elétrica. A unidade será reaberta na semana que vem.