A Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Leonardo Nathan Chaves Martins, suspeito de ter matado a namorada Gabriella Custódio Silva em 23 de julho, em Joinville. Marido da vítima, o jovem foi preso no dia 9 de agosto e confirma ter atirado na esposa, mas diz que o disparo foi acidental.
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Na decisão em primeira instância, o juiz Gustavo Henrique Aracheski indeferiu o pedido com a justificativa de que "o argumento de que o disparo acidental não tem como ser validamente enfrentado por ora porque, durante a fuga, a arma de fogo que originou o disparo que deu causa à morte da vítima foi lançada ao mar pelo acusado ou porque quem estava junto a ele".
— O fato do acusado haver se apresentado à autoridade policial […], a condição de primário, com residência fixa e ocupação lícita nada mais representam do que atributos de todo cidadão que, por si só, não justificam a soltura quando a prisão cautelar se fizer necessária — diz trecho da decisão.

O juiz também afirmou que a prisão preventiva não está servindo como antecipação de pena. Segundo Aracheski, "o comportamento do acusado Leonardo logo após o disparo […] deu causa a um estado de comoção pública que somente fez reforçar a imprescindibilidade dessa medida para acautelar o meio social e, assim, recompor e garantir a ordem pública no curso do processo penal".
Em nota, a defesa de Leonardo informou que foi comunicada da decisão de primeiro grau na última quinta-feira. Diante do indeferimento, a defesa informou que vai protocolar nesta sexta-feira um habeas corpus no Tribunal de Justiça para que a liberdade do cliente seja assegurada. Segundo a defesa, Leonardo possui todos os requisitos legais para responder o processo em liberdade.
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