Um juiz federal de falências em Nova York aprovou a venda da maior parte da Chrysler a um grupo liderado pela firma italiana Fiat, informou nesta segunda a imprensa norte-americana. O magistrado Arthur González, do Tribunal Federal de Falências no Distrito Sul de Nova York, aprovou o plano no domingo à noite, depois que determinou que a única saída para a situação da Chrysler era a liquidação da empresa, fundada há 84 anos.

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O negócio deve ser fechado em poucos dias. A montadora entrou em concordata no dia 30 de abril. A venda ainda era contestada por alguns fundos de pensão do Estado de Indiana (EUA), que tinham US$ 6,5 milhões em títulos da Chrysler e não concordavam com a perda que terão no acordo de reestruturação. Além disso, várias concessionárias Chrysler que tiveram suas franquias canceladas pela montadora estão brigando na Justiça.

Terceira maior montadora dos Estados Unidos, a Chrysler teve de recorrer à concordata depois que um grupo de investidores se recusou a aceitar os termos da reestruturação da dívida. Segundo afirmou a Casa Branca na ocasião, tratava-se de uma “concordata cirúrgica”, que levaria de 30 a 60 dias. O cumprimento do prazo está nas mãos da Justiça.

Pelo plano da Casa Branca, a reestruturação criará uma nova empresa com novos donos e sem as dívidas com credores e funcionários. A Fiat assumirá a administração da Chrysler e os governos dos EUA e do Canadá contribuem com US$ 10 bilhões para a empresa se reerguer.

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