Os jovens estão conseguindo passar mais tempo em sala de aula, mas as oportunidades de trabalho ainda estão restritas.
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De acordo com um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, mostra que a média de anos de estudo da população entre 15 e 24 anos era de 6,8 anos em 1998 e saltou para 8,7 anos no ano passado.
Mas o estudo alerta que o processo de escolarização da maioria dos jovens brasileiros ainda é marcado por oportunidades limitadas e que, no país, prevalecem expressivas desigualdades educacionais entre ricos e pobres, brancos e não brancos, e moradores de áreas urbanas e rurais e das diferentes regiões.
No grupo de 25 a 29 anos, a média chegou a 9,2 – 3,2 anos de estudo a mais do que entre a população acima dos 40 anos. A pesquisa também destaca que apenas a metade dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos frequenta o Ensino Médio na idade adequada e que 44% ainda não concluíram nem mesmo o Ensino Fundamental.
O acesso ao Ensino Superior é ainda mais restrito, com frequência de apenas 13,6% dos jovens de 18 a 24 anos. Uma boa parcela dos que têm mais de 18 anos – cerca de 30% – conseguiu completar o Ensino Médio.
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