Jovens disputam vaga para representar Santa Catarina no Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa

A expectativa de representar o Estado no 46º Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa, que será realizado na Bahia, enche os dias de Victor Areco e Daniel Kleiss, de 13 anos, de motivação e esperança. Eles estão brigando por uma vaga na Seleção Catarinense de Tênis de Mesa.

Para conquistar este sonho, treinam três horas e meia por dia, cinco vezes por semana, em uma sala anexa à Arena Jaraguá, com a equipe do Projeto Sacando para o Futuro.

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Na próxima quarta-feira, os atletas viajam para Videira, onde disputam a última seletiva, que será a porta de entrada para o grupo que irá representar Santa Catarina na competição no Nordeste.

Os jovens atletas fazem parte da equipe de rendimento da Fundação Municipal de Esporte e Turismo (FME) de Jaraguá do Sul. Há três anos treinando, Victor foi descoberto pelo treinador Volnei Nass quando ganhou um torneio municipal. Já Daniel foi uma revelação dentro dos polos do Projeto Sacando para o Futuro.

– O tênis de mesa se tornou um hobby bom. Tenho o objetivo de vencer e conquistar as minhas metas – conta Victor.

A missão dos jovens atletas será difícil. Daniel está no 6º lugar na categoria infantil do ranking catarinense. Já Victor está em 5º lugar na categoria mirim. Para entrar na seleção, eles têm de ficar entre os quatro melhores.

Segundo o treinador, só atletas com desempenho técnico competitivo são encaminhados para competições, por causa do alto custo das modalidades individuais.

– Victor e Daniel terão que se esforçar, mas têm chances – garante o treinador.

De olho no futuro dos alunos

O Projeto Sacando para o Futuro conta com cinco polos de ensino e tem cerca de 120 alunos.

– Nossa intenção é descobrir novos talentos e levá-los para a equipe de rendimento da FME. Mas sabemos que o esporte abre caminho e proporciona uma vida mais saudável. Por isso, digo que queremos também formar cidadãos – afirma o treinador Volnei Nass.

Além do esporte, o projeto se preocupa com o desempenho dos estudantes. Nass explica que o aluno precisa de boas notas para integrar o grupo e é feito um acompanhamento escolar, que envolve os pais e a direção das escolas.

– Queremos aumentar o número de participantes, pois com isso aumentamos a qualidade competitiva dos atletas e promovemos o esporte.