Com o objetivo de entender a tendência social da solidão, pesquisadores de duas universidades australianas realizaram uma análise de dados sobre estudantes do Ensino Médio e de universidades. Segundo os cientistas, tem havido uma crescente preocupação de que a sociedade moderna é cada vez mais solitária.

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Os estudiosos destacaram um pesquisa que mostra o declínio no engajamento social: as pessoas são menos propensas a se reunir em grupos, têm menos amigos íntimos e têm menos chances de perceber confiança nos outros. No entanto, há estudos que apresentam um aumento da extroversão e da autoestima, o que sugere que a solidão esteja diminuindo.

No primeiro estudo, foram analisadas as mudanças na solidão ao longo do tempo e as diferenças de gênero. O banco de dados continha informações de estudantes universitários entre 1978 e 2009.

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A análise mostrou um declínio na solidão ao longo do tempo. Outro desdobramento concluído foi que as estudantes do sexo feminino relataram solidão mais baixa do que os do sexo masculino.

O estudo feito pela Universidade de Queensland e pela Universidade Griffith foi publicado no Personality and Social Psychology Bulletin.

Foram avaliados aspectos como se sentir só, sentir-se excluído e desejar por amigos mais próximos. Depois, os cientistas analisaram se os estudantes tinham uma pessoa para conversar, a quem recorrer e com quem interagir.

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Os pesquisadores concluíram que os jovens têm menos amigos hoje em dia. Mas se sentem menos solitários.

– A tendência da solidão pode ser causada pela modernização. As pessoas se tornam menos dependentes de suas famílias e precisam de habilidades mais especializadas, o que poderia acarretar um menor interesse pelo apoio social e gerar mais autossuficiência – explica David Clark, responsável pelo estudo.

Ter amigos faz bem

O Estudo Bem-Estar, iniciativa da Unimed Porto Alegre, dá mais um motivo para você encher a sua vida de bons amigos. Segundo a pesquisa, que mede o nível de felicidade dos moradores de várias cidades do Rio Grande do Sul, ter afetos positivos aumenta o nível de bem-estar. O afeto explica 46% da variação do bem-estar na amostra pesquisada.

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