Dois jovens, de 13 e 18 anos, foram presos no fim da tarde desta quinta-feira, em Lages, na Serra Catarinense, suspeitos de integrar uma gangue que estaria prestes a realizar uma série de atentados na cidade.

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Com eles, foram encontrados dois revólveres, munição e crack. Os dois admitem ser membros do grupo, mas negam se tratar de uma quadrilha que levaria para a Serra a onda de ataques que apavora o Litoral do Estado.

O sargento Jackson Pinto da Silva, que comandou a operação, diz que a informação dos possíveis atentados partiu no início da tarde do serviço de inteligência da Polícia Militar, e por isso é confiável.

As ações criminosas envolveriam o incêndio a um ônibus de transporte urbano na região do Bairro Guarujá, onde os suspeitos foram presos, e ataques a tiros contra bases da PM, delegacias da Polícia Civil e os dois presídios da cidade.

A Polícia Militar reforçou a segurança das suas bases e montou barreiras nas várias entradas e saídas da cidade. Os policiais também estão atentos à informação de que quatro veículos – um Siena branco, um Focus prata e um Gol vermelho, todos com placas de Florianópolis, e um Citroen furgão branco ou cinza com placas de São Paulo – estariam em Lages com bandidos se preparando para começar a espalhar o terror pela Serra.

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– As informações são de confiança e os nossos policiais estão redobrando a atenção. Os criminosos querem aproveitar esses momentos de desestabilização da segurança no Estado para deixar a sua marca -, diz o sargento Jackson.