Jovens apostam na experiência como trainee para fazer decolar a carreira

Entre 13 mil inscritos, Frederico Silvério, de 22 anos, foi um dos escolhidos no ano passado para o programa de trainee da Whirlpool, empresa líder mundial em eletrodomésticos da linha branca. O jovem é recém-formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá, no Sul de Minas Gerais, e passa hoje pela primeira fase do programa, desenvolvendo um projeto para a empresa na unidade de Joinville.

Leia também:

.: Grandes empresas abrem oportunidades para jovens

.: Conheça detalhes de oito programas de trainees

Frederico conta que decidiu se candidatar para programas de trainee na faculdade, quando entrou para o movimento Empresa Júnior. Segundo ele, o programa da Whirlpool era famoso e bem avaliado por profissionais que já haviam passado por lá. O trainee também se sentiu atraído pela cultura de inovação da empresa e pela presença da companhia nos rankings das melhores empresas para trabalhar no país.

– Sabia que a seleção tinha muitos candidatos, mas o formato do processo me deixou confortável, não havia uma pressão exagerada. Acredito que o que mais me destacou entre os candidatos foi minha habilidade de comunicação e de trabalho em equipe _ descreve.

Apesar de ser formado em Engenharia Elétrica, Frederico tem trabalhado com design e desenvolvimento de produtos na Whirlpool. E esta possibilidade de conhecer e gostar de novas áreas é justamente o que mais tem agradado o profissional no programa.

Confira ainda:

.: Todas as notícias de Economia do DC

Já os trainees Alberto Deretti Neto e Marina Chiminelli da Silva, ambos com 24 anos, já estão certos da área em que querem trabalhar na Cremer, empresa de Blumenau de produtos voltados a primeiros socorros, higiene e bem-estar . Ele, que é formado em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), quer seguir na Controladoria. Marina, graduada em Engenharia Química também pela Furb, pretende continuar na área industrial.

Os dois, no entanto, aproveitaram a oportunidade de trabalhar em outros setores da Cremer para aumentar o conhecimento global do negócio. Alberto afirma que os trainees passaram pelo centro de distribuição e até mesmo pelo chão de fábrica, aprendendo a manejar as máquinas e conhecendo o principal produto da empresa, o algodão.

– Não é fácil entrar para um programa como esse, mas ainda mais difícil é provar para a empresa que você merece a oportunidade que ganhou – afirma Alberto, reforçando que mais do que ter potencial, é preciso mostrar trabalho.

Confira as oportunidades: