Uma jovem de 17 anos morreu vítima de afogamento no Rio Três Barras, em Garuva, no Norte catarinense, na tarde de ontem. O corpo de Geovana Katielly Iankoski de Oliveira foi localizado na manhã deste domingo (7) pelo Corpo de Bombeiros Militar, perto de uma ponte – distante dois quilômetros do local onde ela tomava banho de rio.

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Segundo a guarnição, uma segunda vítima continua desaparecida. Buscas estão sendo feitas no local, em uma área afastada da área urbana do município. Elas estavam na companhia de outros banhistas na localidade de Monte Crista quando aconteceu o acidente.

Conforme o tenente dos Bombeiros Militares, Alexandre de Mello Rogge, elas estavam se divertindo na água entre amigos e a água estava calma, porém, o tempo mudou, e provocou chuva na região.

— Devido a chuva na serra, (o acúmulo de água) acaba descendo no rio e provocando uma grande correnteza. Isso acontece de forma repentina e as pessoas são surpreendidas — diz.

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Relato do acidente

Um dos banhistas, que preferiu não se identificar, relatou à NSC TV que um morador local avisou que o rio estava enchendo em decorrência da forte chuva na serra de Garuva. Segundo ele, a informação é de que os banhistas teriam até 15 minutos para sair da água. No entanto, as duas amigas não conseguiram sair da água, conforme ele.

— Nós saímos e gritamos para elas: ‘vocês pulam que a gente pega vocês’, porque o rio estava começando a encher ainda. Aí elas pegaram e ficaram com medo e subiram para cima da pedra e veio a tromba d’água. Uma se segurou na outra, e (o rio) começou a encher muito rápido — revela.

Ele contou ainda que uma das moças escorregou da pedra por conta da forte correnteza.

— Puxou a outra junto e as duas passaram por nós, mas não tinha o que fazer. Não tinha um galho de arvore grande, não tinha uma corda, não tinha nada — lamenta.

Segundo a testemunha, um rapaz que seria namorado de uma das garotas pulou na água na tentativa de salvar as jovens. O jovem chegou a conseguir chegar até uma delas, mas a correnteza a arrastou novamente.

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— Vi que ela afundou, subiu, afundou, subiu, e a outra menina que vinha logo atrás dela pela correnteza conseguiu ficar em pé em cima de outra pedra, só que a correnteza veio ainda mais forte e a levou — conta.

Translado

O corpo de Geovana foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Joinville. Conforme o órgão, a liberação para o translado da jovem aconteceu ainda pela manhã para a sua cidade natal, em Guarapuava, no Paraná.