Alyce Clark tinha apenas 19 anos quando começou a passar mal em sua própria casa, desmaiou e caiu da escada. Só no percurso para o hospital, dentro da ambulância, foi ressucitada sete vezes. Foram necessários dois dias de cuidados constantes e injeções anticoagulantes para que Alyce finalmente começasse a se recuperar. Hoje, três anos depois, cientistas da Universidade de Londres (UCL) finalmente conseguiram comprovar a origem dos infartos: o anticoncepcional que a jovem havia começado a tomar há apenas um mês.

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– Os médicos me disseram que se eu tivesse 25 anos, teria ficado com sequelas para o resto da vida, mas eu era jovem e consegui me recuperar – conta a jovem em entrevista ao jornal britânico”Daily Mail”.

Um dos possíveis efeitos colaterais da pílula anticoncepcional é a formação de coágulos, que aumenta o risco de trombose, e também de outros problemas cardiovasculares. Mulheres fumantes, por exemplo, têm mais riscos de sofrer doenças desse tipo. Alyce, entretanto, era jovem, não-fumante e saudável.

A porta-voz do laboratório Bayer, produtor da pílula que Alyce tomava, afirmou em nota oficial que – todas as informações em relação a efeitos colaterais de qualquer um dos produtos são direcionadas ao departamento de segurança dos remédios e investigadas por profissionais especializados da empresa.

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