O jovem Gabriel Borges Salles do Nascimento, de 29 anos, que estava desaparecido em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, foi encontrado morto em uma área de mata na cidade catarinense nesta segunda-feira (26). A informação foi confirmada pelo delegado Éder Matte, da Polícia Civil.

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Segundo o delegado, Gabriel foi assassinado. O suspeito do crime já foi identificado e prestou depoimento. O delegado não informou se deve pedir a prisão do suspeito. Testemunhas também já foram ouvidas.

O delegado afirma que Gabriel teria se envolvido em uma discussão durante uma festa em Chapecó. A discussão teria evoluído para uma briga física, e o suspeito teria asfixiado a vítima. O corpo de Gabriel estava em uma área de mata. O inquérito ainda não foi concluído e pode revelar novos detalhes sobre o crime.

Jovem havia se mudado para SC há pouco tempo

Gabriel estava desaparecido desde o dia 18 de agosto, quando saiu para uma festa com conhecidos. Ele havia se mudado para Chapecó há poucos dias, a trabalho. A mudança ocorreu após um convite de um amigo, que o conheceu em São Paulo, para trabalhar como servente de pedreiro em uma obra na Avenida Senador Attilio Fontana. Eles dormiam em um alojamento para os trabalhadores.

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Segundo a mãe do jovem, Kelly Borges, esse mesmo colega disse a ela que viu o jovem pela última vez na madrugada do dia 19 de agosto, em uma casa de shows da cidade, para onde eles tinham ido.

— Esse rapaz relatou para mim, informalmente, quando o procurei, que ele combinou com o Gabriel que ia dar uma volta com uma moça com o carro do Gabriel, que ficou na balada esperando. Quando ele voltou, o Gabriel já não estava mais lá. Ele imaginou que o meu filho tinha saído ou já tinha voltado para casa, e aí ele voltou para casa — conta Kelly.

Um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do jovem foi registrado pelo chefe dele no dia 21 de agosto.

— Na segunda-feira, tentei contato com o Gabriel, ele não me respondeu e eu imaginei que estava sem bateria. Aí na terça de manhã eu mandei [mensagem] e ele não respondeu, aí eu comecei a ficar preocupada. Mais ou menos umas 10h, eu liguei para o dono da obra e aí ele me falou que desde segunda-feira o Gabriel não tinha ido trabalhar — conta a mãe.

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Segundo a mãe, Gabriel estava muito contente na última vez em que falou com ele.

— Na última vez que nós conversamos, foi no domingo às 20h. Ele me ligou, muito contente, que estava gostando da cidade, que ia conseguir o intuito dele, que era fazer um dinheiro, porque a obra era muito grande e iria pagar bem. [Disse] que a cidade era boa, outros ares, outras amizades… e ele estava muito contente, estava gostando do serviço — relata Kelly.

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