Ela se formou em Engenharia Civil acreditando que atuaria com construção, o ramo da família. Mas apesar do diploma em mãos, conquistado em fevereiro de 2020, Stephanie Pandini viu a pandemia da Covid-19 mudar radicalmente o caminho profissional que tinha traçado. A jovem de Santa Catarina entrou de cabeça no universo da confeitaria e hoje faz sucesso com doces de encantar os olhos e o paladar.
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Stephanie, nascida em Blumenau e moradora de Itajaí, conta que sempre foi apaixonada por doces e recorda com carinho das idas a cafeterias com os pais na infância e adolescência. Quando adulta, começou a desbravar sozinha espaços com doces diferentes. Não à toa, as publicações dela nas redes sociais, desde 2014, já trazem uma série de fotos dos quitutes provados mundo afora.
— Me encontrei bem longe da engenharia — confessa, com um sorriso tímido.
Embora sempre tenha amado a confeitaria, admite que nunca havia cogitado a possibilidade de trabalhar com isso. A reviravolta foi quando o pai assumiu a administração de um posto de combustíveis às margens da BR-470, em Ilhota. Ele havia construído para repassar, mas não encontrou interessados por causa dos efeitos do coronavírus, quando o isolamento reduziu o movimento nas estradas.
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A família decidiu, então, ter uma conveniência fora do padrão e criaram a QuickStop Coffee, com produtos da culinária francesa. O início do projeto teve o apoio de um chef para consultoria, mas logo Stephanie Pandini conquistou o diploma na renomada escola Le Cordon Bleu — considerada a guardiã da culinária francesa. Foi com o que aprendeu neste curso intensivo, de nove meses, que criou grande parte dos quase 300 doces do cardápio.
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O queridinho dos clientes, e também de Stephanie, é a Lady Pistache. Trata-se de uma criação própria da jovem confeiteira e motivo de muito orgulho, que une framboesa e pistache em camadas crocantes (o primeiro da galeria acima). Aliás, a estética delicada dos produtos tem inspiração na cultura asiática, outra paixão dela. Isso está presente, por exemplo, nos doces em formato de coração, morango e até limão. Já clássicos como as tortas de banana e maçã ganharam nova apresentação.
Stephanie está à frente de uma cozinha com oito profissionais, que funciona 14 horas por dia, colocando a mão na massa para dar conta de tanta demanda. A correria é tamanha que hoje o desafio é encontrar um tempo para criar doces novos, com outras técnicas que aprendeu ao se especializar. Mas de uma coisa ela diz estar convicta: voltar para a engenharia está fora dos planos.
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— Ainda não caiu a ficha — admite ao ser questionada sobre o sucesso do negócio.
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