Mariana Círico, de 21 anos, se dedicou aos estudos ao longo de todo o ano, de olho em uma vaga no curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2018. Mas no dia da prova mais importante para a disputa por uma vaga no ensino superior, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Mariana chegou ao local da prova às 13h01, um minuto atrasada, e deu de cara com a porta fechada do Centro de Filosofia e Humanas (CFH) da UFSC.

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— Perdi por um minuto. Saí de casa às 11 horas, na Lagoa da Conceição, mas hoje tinha menos ônibus que o normal. Era a primeira vez que eu ia fazer o Enem, agora restou o vestibular — lamentou a jovem.

Mariana até saiu mais cedo que outros estudantes, mas enfrentou problemas no transporte público e ficou de fora do Enem. Já Giovana Conti, de 17 anos, pegou uma carona no carro do pai e pode sair um pouco mais tarde de casa, por volta das 11h30min. Em 15 minutos estava em frente ao seu local de prova e aproveitou para revisar o conteúdo uma última vez antes de subir para a sala onde iria testar seu conhecimento.

— Essa é a quarta vez que faço o Enem, acho que estou preparada porque treinei e estudei bastante. Só espero um tema bom para a redação para dar tudo certo — disse Giovana.

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A preocupação de Giovana com o tema da redação era compartilhada por outros estudantes. Victor Alberton Boeira, de 19 anos, faz o Enem pela segunda vez na vida, depois de ir “muito mal” na estreia, ano passado. Agora, a expectativa é conseguir uma vaga no curso de Engenharia Eletrônica da UFSC.

— O que me preocupa é o tema da redação. Ano passado eu fiz só por experiência, não estudei e vi que não era tão fácil como imaginava. Esse ano eu estudei bastante, fiz pré-vestibular e acho que vou me sair melhor — afirmou.

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