O jovem Bernardo Adam, de 17 anos, aluno do Colégio de Aplicação da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), foi convocado para a seleção brasileira de vôlei sub-19.

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Bernardo foi convidado para a fase de avaliação que ocorreu no mês de maio. Após o período de testes, foi selecionado para integrar o grupo que treina atualmente em Saquarema, no Rio de Janeiro. Atualmente, a equipe é composta por 18 jovens. Destes, apenas 12 vão representar o Brasil no Mundial da categoria que acontece no Irã, em agosto.

– Estar na seleção é o sonho de qualquer atleta. Às vezes, parece que estou sonhando acordado. Sou muito grato por todos que fazem parte da minha trajetória. O mérito não é só meu, é dos meus pais e de todos os clubes e professores que me ajudaram até agora. Mas ainda tenho muitos desafios para enfrentar. A seleção ainda não está totalmente pronta. Somos 18 atletas e somente um líbero, que é a minha posição, vai para o Mundial. Estou treinando muito para estar lá – disse.

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Para formar o grupo, a comissão técnica fez um mapeamento e avaliou atletas de todas as regiões do país. Bernardo atua como líbero e disputa vaga com outro atleta da mesma posição.

A seleção sub-19 é considerada a porta de entrada para a equipe principal. Apesar da competição interna, ele destacou a importância da experiência para o desenvolvimento da carreira.

– Muito do nosso futuro está sendo estruturado por causa da seleção. Lá em Saquarema temos os melhores profissionais do vôlei do Brasil. Isso tem muito peso na nossa evolução.

Os primeiros passos do garoto na modalidade foram dados em Lajeado, interior do Rio Grande do Sul. Depois, deu sequência aos trabalhos na Associação Itajaí Pró-Vôlei, já em Santa Catarina, antes de passar por Timbó e chegar a Florianópolis, onde treina atualmente. 

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Questionado sobre a principal referência no esporte, o jovem aponta o pai como principal inspiração. Ele ainda elogiou também a geração de atletas brasileiros e elegeu o americano Taylor Sander como ídolo. 

– Gosto e acompanho diversos atletas profissionais, mas em quem eu me inspiro mesmo é meu pai, que foi atleta da base do Maringá-PR e sempre me incentivou muito. Se tivesse que escolher apenas um, ficaria com o Taylor Sander, dos Estados Unidos, mas destaco também os brasileiros que passaram pela seleção, todos talentosos – concluiu.

Por Heitor Cordeiro