O bailarino Vinicius Ferreira, de 20 anos, foi contratado pela Philadelphia Ballet, uma das maiores companhias de dança dos Estados Unidos. O jovem é natural de Recife e se formou na Escola de Teatro Bolshoi, em Joinville, onde morou por seis anos.

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O jovem comemora a chance de viver integralmente do trabalho como bailarino clássico. Seu maior objetivo é se tornar um dançarino reconhecido em todo o mundo.

– Sempre foi meu sonho trabalhar nos Estados Unidos. Então, eu ganhei um contrato para o Philadelphia Ballet, e, para mim, foi incrível. Porque era uma companhia de balé que eu sempre esperava entrar, para trabalhar com renomados nomes da dança. Para mim, é uma honra muito grande – declarou.

A mãe de Vinícius, Sandra Suely Ferreira, revela que, embora vá sentir falta do filho, a despedida é fundamental para o seu propósito de seguir carreira na dança.

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– A saudade vai bater sempre, porque eu sou mãe, mas estou feliz porque ele vai realizar o sonho dele. É um país totalmente diferente, língua diferente, tudo diferente, mas ele é muito determinado – relata.

Vinicius quase teve o sonho interrompido

A trajetória de Vinicius começou aos 12 anos, quando conheceu o balé clássico. A dedicação e o talento do jovem chamaram a atenção da filial da maior companhia de dança do mundo, a Escola de Teatro Bolshoi. Aos 13, ele foi aprovado em uma audição e precisou se mudar para Joinville.

dançarino
Vinicius começou a dançar balé clássico com 12 anos (Foto: Rodrigo Pires / TV Globo)

Porém, Vinicius e sua família eram de origem humilde e não tinham condições de custear a sua estadia na cidade. Apesar do estudo ser gratuito, os gastos com alimentação e hospedagem impediam a realização do sonho.

A história, contudo, teve um final feliz. O jovem estudou por seis anos em Joinville, e em 2020, se formou e se tornou bailarino profissional. Após a formatura realizada online em virtude da pandemia, Vinicius conseguiu seu primeiro emprego como bailarino da companhia jovem do Bolshoi.

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Agora, o dançarino tem a certeza de que escolheu a profissão certa. Para ele, a conquista serve de inspiração para meninos que não se sentem encorajados e têm na dança uma forma de se expressar.

– A gente vive num país em que o balé não é tão valorizado, principalmente para meninos, então, eu falaria para não desistir, porque assim como eu, vocês vão conseguir também – incentiva.

As informações são do G1 PE.

*Sob supervisão de Hassan Farias

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