O joinvilense Jovani Furlan mergulhou no universo da dança na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil aos 11 anos, em 2004. Ainda não sabia o que o futuro lhe preparava, muito menos cogitava a possibilidade de estar, nove anos depois, morando no exterior integrando o corpo de baile do Miami City Ballet.
Continua depois da publicidade
Foi no Bolshoi o período de construção de méritos pessoais e profissionais. O ambiente de ensino disciplinado ampliava desde cedo a visão do mundo. Jovani descobriu assim que o balé era de fato sua vocação. A escola lhe proporcionava conhecimento técnico e experiências, como conviver em uma turma de 20 alunos vindos dos quatro cantos do Brasil.
– O aprendizado fundamental adquirido foi o respeito. Respeito aos bailarinos, diretores, minhas partners, ao meu corpo e a todos que influenciaram de alguma forma na dança -, diz.
Na escola americana, Jovani precisou adotar um outro ritmo de aprendizado, bem diferente do estilo aprendido no Brasil.
Atuar em um palco internacional é motivo de orgulho para sua família e de incredulidade para o bailarino. A insegurança de experimentar o novo não lhe assombrou. O único medo, segundo Jovani, foi de não aguentar a saudade da família e dos amigos.
Continua depois da publicidade
Conheça a história de outros bailarinos que já passaram pelo Bolshoi e brilham nos maiores palcos do mundo: