O trabalho de preparação para o ciclo olímpico mais importante da história do esporte brasileiro já começou e o técnico da seleção feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, pensa em maneiras de simular a pressão até o Rio 2016.
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O treinador tem conversado com o presidente da Federação Internacional de Vôlei (Fivb), Ary Graça, sobre a possibilidade de trazer competições importantes para o Brasil em 2014 e 2015. Na mira de Zé Roberto estão o Grand Prix e a Copa do Mundo.
– Nós não temos muitas oportunidades de jogar no Brasil porque a maioria das competições são na Ásia. É diferente jogar aqui, o assédio é maior, a pressão é outra. Seria bom no próximo ano trazer a final do Grand Prix. Para já irmos nos habituando a essa atmosfera antes da Olimpíada – disse o treinador, após o treino do CT de Saquarema (RJ).
Este ano, a final do Grand Prix será em Sapporo (JAP). Segundo Zé Roberto, a Seleção já tem programada 40 partidas internacionais das quais apenas cinco serão no Brasil. O ideal, segundo o treinador, seria a metade no país.
Como a Seleção não participará da classificação para a próxima Olimpíada pelo fato de o Rio ser a sede, Zé Roberto tem avaliado as possibilidades. E o Grand Prix e a Copa do Mundo têm a preferência por reunirem jogos mais difíceis.
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– Nesses torneios enfrentamos adversários fortes, que já passaram por uma classificação. Assim, podemos avaliar em que nível está a nossa equipe. É um parâmetro importante para melhorar o treino e evoluir – afirmou Zé Roberto, destacando que o ideal seria jogar em ginásios grandes, caso do Maracanãzinho, palco do vôlei em 2016.
Bicampeã olímpica, a oposto Sheilla apoia o plano do treinador. Principalmente porque a pressão será grande por jogar em casa e pelo fato de o Brasil ter sido campeão em Pequim-2008 e Londres-2012.