O pedido da torcida em ver a Seleção Brasileira enfrentando grandes adversários parece não ser tão fácil. O presidente da CBF, José Maria Marin, revelou que não tem autonomia para escolher adversários dos amistosos que o time de Mano Menezes realiza e, segundo ele, todos os rivais são submetidos à empresa árabe International Sport Events.
Continua depois da publicidade
– Eu posso até falar que quero, mas tem que passar pela empresa árabe, que define os jogos da Seleção – disse o cartola em entrevista neste sábado à ‘Folha de São Paulo’.
Ao ver a Seleção ser criticada por enfrentar seleções de qualidade questionável (em setembro, o Brasil enfrentou a África do Sul e a China), o dirigente desabafou.
– Você acha que eu não quero jogar contra seleções grandes? Mas veja: o Brasil jogou contra a China e venceu por 8 a 0. A Espanha, campeã do mundo, jogou contra a China e ganhou só de 1 a 0. E a Suécia também só venceu de 1 a 0.
Marin confirmou dois jogos contra Portugal, sendo um no Brasil e outro em território português, mas adiantou que ainda não estão definidos os locais. Ele revelou que sabe das convocações de Mano Menezes antes da divulgação para a imprensa, e falou sobre a suposta interferência do agente de jogadores Carlos Leite (como Cássio, o goleiro do Corinthians):
Continua depois da publicidade
– Vou querer ver a lista antes de ser divulgada. Mas veja: a última convocação teve o Ramires. Todos sabíamos que ele tinha de estar na lista, assim como o Paulinho. E o goleiro do Corinthians também era uma das opções.