Na porta do hotel Il Campanário, em Florianópolis, o presidente da CBF, José Maria Marin defendeu punições severas para a violência nos estádios e chamou a atenção dos clubes que financiam torcidas organizadas. Marin também elogiou a estrutura do Congresso Técnico da Fifa que ocorre no Resort Costão do Santinho e, assim como Felipão, também disse não entender porque as seleções não escolheram Florianópolis com cidade-sede.

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Diário Catarinense – O que você achou do evento aqui em Florianópolis e da repercussão?

José Maria Marin – Acho que foi um sucesso. Eu fiquei impressionado pelo que vi em SC e principalmente em Florianópolis. Não me causa nenhuma estranheza o futebol catarinense com três clubes na Séria A e dois na B. É uma potencialidade grande.

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DC – Ontem (quarta-feira) o Felipão disse que se admira que Santa Catarina não foi escolhida como cidade-sede. O que o senhor tem a dizer?

Marin – Eu endosso as palavras do Felipão, principalmente pelo conhecimento dele no campo técnico. É estranho que não tenham escolhido Santa Catarina e talvez algumas equipes possam até se arrepender depois esse evento.

DC – Você acha possível alguma mudança para Florianópolis?

Marin – Com a divulgação e pelo que foi apresentado no seminário tenho certeza que umas equipes vão se interessar, pela própria localização do Estado. Tive poucos contatos com os dirigentes, mas a impressão geral é muito boa.

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DC – E sobre a violência nos estádios? No último final de semana tivemos uma briga no clássico entre Figueirense e Avaí em Florianópolis. No final do ano passado, aquela barbárie em Joinville. O que o senhor pensa sobre isso?

Marin – Acho que tem que haver punição, o tribunal esportivo é totalmente independente, mas existe também a justiça comum. Esses acontecimentos que são lamentáveis deve sem punidos exemplarmente, principalmente em véspera de Copa do Mundo no Brasil. Se os clubes continuarem financiando essas torcidas organizadas vão perde o controle.