A defesa do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que ele possa trabalhar no Hotel Saint Peter, em Brasília. O advogado, se autorizado, irá trabalhar como gerente administrativo.
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Dirceu foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do Mensalão. Ele está preso na Penitenciária da Papuda, na capital federal.
De acordo com a Lei de Execução Penal, os condenados em regime semiaberto podem trabalhar dentro do presídio, em oficinas de marcenaria e serigrafia, por exemplo, ou externamente, em uma empresa que contrate detentos.
A análise do pedido será feita pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, como relator da Ação Penal 470. Outros condenados no processo também já pediram ao STF autorização para trabalhar.
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O ex-deputado federal Romeu Queiroz, condenado a seis anos e seis meses de prisão, pediu transferência para Belo Horizonte para trabalhar em sua empresa.
Jacinto Lamas, condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro, também pediu autorização para trabalhar fora do presídio, além de estudar fisioterapia.