Com o final do Congresso Técnico da Fifa, o Diário Catarinense aproveitou para ouvir as impressões que jornalistas estrangeiros levarão para seus países sobre o evento realizado no Costão do Santinho e sobre a cidade de Florianópolis.
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Mark Gleeson – Reuters (África do Sul)
O que você leva para casa do congresso: “Esse é meu quarto workshop desse tipo e vim porque em eventos assim se tem ótimo acesso aos treinadores, dá para conversar com eles na zona mista, que aconteceu ontem, ou andando por aí, de maneira privada. Eu não vim aqui com uma missão de furo de reportagem, vim por causa das entrevistas que eu sabia que seriam fáceis de conseguir aqui. Eu consegui algumas delas. Dá para dizer que a viagem valeu a pena”.
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O que você leva da cidade: “A cidade parece legal, eu não tive muita chance de olhar por aí. Me disseram que o mar é gelado, eu gostaria de dar um mergulho. Me parece um lugar bom para trazer a família nas férias, embora seja caro para nós da África do Sul”.
Zhao Yan – Agência de Notícias Xinhua (China)
Congresso: “O evento foi válido, apesar de a China não estar na Copa. Os assuntos de logística e segurança interessam pessoas de outros países. E para os chineses ainda vale por algumas curiosidades culturais”.
Cidade: “A impressão foi boa, mas tiveram alguns problemas, como a distância do centro e a dificuldade de acesso com transporte público. São muito poucos ônibus, que dificultam a locomoção e o turismo. Florianópolis parece mais tranquila do que as grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. As pessoas são muito educadas com os estrangeiros. O centro, apesar de não conhecer bem, me lembra uma cidade europeia. A segurança me parece muito boa. Nessa manhã fizemos uma filmagem com câmera e computador na praia e não houve nenhum problema. Isso é inimaginável no Rio”.
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Nina Niu – Rádio Internacional da China
Congresso: “Eles (a organização) têm um plano quase perfeito pelo que explicaram e disseram. Para nós é uma boa chance de conhecer o que já está pronto, mas quando queremos fazer alguma pergunta que não é tão positiva eles fogem, não respondem diretamente. Para nós isso só é uma ocasião para conhecer a situação geral. Eles não me deram a resposta certa”.
Cidade: “Para mim, o problema principal é a dificuldade para pegar um táxi. Eu estou no continente e tenho que pegar dois ônibus cada dia para vir para cá. Eu ainda não tive tempo para conhecer a cidade, mas quando tiver uma folga pretendo ir ao Mercado Público no Centro”.
Donna Bowater – Daily Telegraph (Inglaterra)
Congresso: “Foi um congresso organizado e conduzido com muito cuidado. Eu creio que o propósito do evento foi direcionado aos times participantes e não à imprensa. O acesso aos técnicos foi muito restrito na zona mista, o que acabou sendo um pouco decepcionante. Mas foi útil para ouvir detalhes sobre segurança e foi uma boa oportunidade para ver todas as delegações reunidas em um só lugar”.
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Cidade: “Eu gosto muito de Florianópolis. É uma pena que a cidade não receberá nenhum jogo. Tomara que as pessoas venham para cá de qualquer modo, pois a cidade é próxima de algumas outras cidades-sede”.