– Preparem-se: a invasão argentina é certa.
A previsão é do jornalista portenho Gustavo Pacheco, que, minutos depois da definição dos grupos do Mundial, já traçava o caminho de sua seleção. Como o confronto contra a Nigéria é o último da chave, há a chance – pequena, já que os adversários da Argentina são fracos – de o time de Messi precisar da vitória para classificar-se.
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Aí, meu amigo, as ruas de Porto Alegre virarão sucursais de La Boca, repletas de barras enlouquecidos, com ou sem ingresso na mão.
– O melhor para vocês seria que a Argentina chegasse já classificada. Aí os torcedores vão querer curtir mais a cidade, sem se preocupar tanto com o time – aconselhou o repórter do El Informante.
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A secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul projeta a vinda de até 100 mil argentinos. A maioria deles, cruzando a fronteira de carro. Pacheco, por sinal, preocupou-se em questionar o vice-governador Beto Grill sobre se o governo gaúcho já conversa com o argentino para evitar problemas de segurança. Ouviu a promessa de que haverá uma operação conjunta.
A serviço de uma televisão argentina, Sergio Gendlari não gostou de ver a seleção tão perto de casa. Ele explica que a federação escolheu fazer a preparação em Belo Horizonte justamente para ter paz e tranquilidade:
– Em Porto Alegre, teremos milhares de torcedores, a maioria deles sem ingressos. É pior para o time jogar nessas condições.
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Melhor ou pior, o único consenso é: a invasão vem aí.