Os repórteres Janaina Cavalli e Danilo Duarte foram escalados para acompanhar três microempresas do Estado. O desafio deles era contar as histórias dos empreendedores, como eles chegaram até aqui e que mudanças os seus negócios passariam a partir de uma análise profissional.
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Os consultores do Sebrae-SC foram diretos nos diagnósticos, precisos nas recomendações e, com 20 horas de consultoria, ajudaram a dar um novo ânimo para as empresas.
Janaina e Danilo, que viajaram duas vezes para visitar cada empresa – antes e depois de cada uma delas ter recebido a consultoria do Sebrae-SC – contam, a seguir, como viveram esta experiência:
Pela ótica de Janaina:
“A consultoria do Sebrae na Trava Forte, de Nova Trento, foi o empurrãozinho que faltava para o empresário Robson Boso, de 27 anos, tomar coragem e correr atrás da sua atual meta como empreendedor, que é abrir uma filial da loja de fechaduras e ferragens em outra cidade catarinense.
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Para mim, enquanto repórter, foi estimulante perceber a rapidez com que o empresário modificou a sua loja e o futuro do seu negócio. Robson já tinha a maioria das respostas, só precisava de tempo para organizar os seus pensamentos e orientação.
Sinal de que muitos pequenos empresários do Estado têm o potencial para crescer, mas ainda não pararam para pensar no como fazer. Espero que o Eu Empresário, com os seus exemplos e dicas, seja o empurrãozinho para que eles, também, empreendam os próprios sonhos.
Robson parece ser tão responsável com as demandas da empresa que aparenta ser mais velho do que é. Ele tem 27 anos e abriu a loja com apenas 22. Na apuração deste projeto, especialistas falaram que, para abrir uma empresa, é preciso ser comprometido com a causa.
Na Trava Forte, não apenas o Robson, mas também a esposa dele se mostrou dedicada ao negócio. Durante as gravações e entrevistas, até o filho deles, de quatro anos, participava da movimentação.”
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Pela ótica de Danilo:
“Mergulhar na história de três empresários foi o desafio da série Eu Empresário. A aventura de saber como o casal de Santa Cecília convive e entrar na intimidade da empresa familiar ou entender melhor como trabalha o mineiro criado em São Paulo e que adotou Criciúma para viver rendeu muitas boas histórias.
Tudo regado a cheiro de caminhão que se alternava com o aroma das esfihas sendo assadas enquanto eram feitos os vídeos, as fotos e as entrevistas. Cada hora de consultoria do Sebrae-SC correspondeu a outra hora de acompanhamento para ver quais os diagnósticos, os pontos frágeis e que foram alvo das orientações dos consultores.
Ir a Santa Cecília e ver que Gustavo e Joece lidam a empresa com o mesmo carinho como ao filho recém-nascido foi tão gratificante quanto perceber, dias depois, que as orientações do Sebrae eram exatamente o que eles buscavam e estavam precisando.
A realidade do casal que mora, trabalha e estuda em cidades vizinhas, no Vale do Contestado, é semelhante a de pelo menos 80% das micro e pequenas empresas do Estado, atestou o consultor Daniel Keller, outro personagem de uma bela história.
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No Sul do Estado, o empenho de Sérgio e do jovem Deinyffer, que passou de consumidor das esfihas abertas a braço direito do empresário, foi o que mais chamou minha atenção. Ver que, aos 55 anos de idade, Sérgio ainda encara todos os desafios com a mesma energia que o auxiliar administrativo, que tem 21, me fez lembrar como é importante ter brilho nos olhos em tudo que se faz.
Mais do que contar duas histórias de pequenos empresários de Santa Catarina que batalham diariamente para se manterem fortes no mercado, criei laços com as histórias. Quero poder em breve voltar a autoelétrica da BR-116 e ver mais mudanças do que as planejadas pelo casal. Quem sabe possa parar na estrada e ainda degustar um dos pratos de Sérgio em uma de suas franquias espalhadas pelo Estado.”