O jornalista Carlos Machado Fehlberg, ex-diretor de redação do Diário Catarinense, morreu neste domingo (15) às 9h50min, aos 88 anos, em Florianópolis. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Baía Sul, na Capital, desde a última terça-feira (10).

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Carlinhos, como era carinhosamente chamado pelos familiares e amigos, estava com a saúde agravada nos últimos anos por conta de um acidente vascular cerebral (AVC) e enfrentava consequências de um infarto e insuficiência renal.

Ele começou no jornalismo nos anos 1950 e trabalhou no Jornal do Dia. Depois, ingressou em Zero Hora, nos anos 1960, quando passou a escrever sobre política do Rio Grande do Sul. Em 1968, deixou o posto para trabalhar na Secretaria de Imprensa da Presidência da República, e voltou em 1974, como diretor de redação, posto que ocupou até 1992. Depois, atuou na direção do Diário Catarinense entre 1992 a 1998.

Ele era casado com Estela Benetti, colunista de Economia do NSC Total, e estava acompanhado da esposa e das filhas Carla Monteiro Fehlberg e Cláudia Monteiro Fehlberg em seus últimas dias no hospital. Ele deixa ainda os netos Gustavo Fehlberg Gomes e Guilherme Fehlberg Gomes.

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Carlos Machado Fehlberg será sepultado no cemitério do Itacorubi, em Florianópolis, na segunda-feira (16). O velório será a partir das 8h, na capela D, às 11h haverá cerimônia de despedida, e o sepultamento será às 11h30min.

“Legado de talento”

Em nota, a Associação Catarinense de Imprensa (ACI) destacou a carreira do jornalista, que classificou como “legado de talento”.

“Leitor contumaz, dono de grande capacidade de trabalho e entusiasmado pelo propósito de informar, Fehlberg era dos primeiros a chegar e dos últimos a sair da redação, sempre preocupado em produzir o melhor jornal possível, com furos de reportagem, análises e textos de qualidade”, diz parte da nota.

“Fehlberg deixa um legado de talento, amizades, paixão pela profissão, e a memória das muitas histórias que sabia contar como ninguém”, finaliza.

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A Secretaria de Estado da Comunicação de SC também emitiu nota lamentando a morte do jornalista. “Carlos deixa um importante legado profissional para a comunicação catarinense”, diz o texto.