Uma discussão na noite de sábado em um condomínio no bairro Pantanal, em Florianópolis, terminou em ocorrência policial.
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O jornalista e morador do residencial Parco Reale, Paulo Arenhart, 52 anos, afirma que foi ameaçado e agredido com uma coronhada na cabeça pelo policial rodoviário federal Bernardo Oliveira, que também é morador e síndico do prédio.
Paulo diz que o motivo foi uma reclamação que fez sobre a proibição da entrega de jornais na porta dos apartamentos.
O jornalista relatou que, por volta das 20h30min de sábado, bateu na porta do síndico e policial para reclamar da proibição.
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Paulo conta que o síndico fechou a porta, mas que insistiu em fazer a reclamação. Nesse instante, diz o jornalista, o síndico apareceu novamente apontando uma pistola na sua direção, da sua mulher e do seu filho de seis anos que o acompanhavam, e o agrediu com uma coronhada na cabeça.
– Eu saí correndo, mas ele foi atrás e entrou no meu apartamento. A mulher dele que o conteve e o retirou dali – disse Paulo.
O jornalista afirma que ligou para a Polícia Militar, que esteve no local e que os policiais disseram que não poderiam fazer nada porque o agressor seria policial rodoviário federal.
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Paulo afirma que precisou levar seis pontos na cabeça, no Hospital Celso Ramos, em razão do ferimento. Ele fez boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia, na Agronômica.
O DC conseguiu contatar o síndico e policial por telefone na tarde de domingo. Bernardo afirmou que não iria dar nenhuma declaração a respeito.
A PM nega que tenha deixado de atuar porque uma das partes é policial rodoviário federal. O major Alessandro Marques, da Comunicação Social, informou que a ocorrência foi gerada às 20h39min como ameaça e não como lesão corporal.
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De acordo com o major, os PMs que atenderam ao fato relataram que precisaram conter os ânimos entre as partes, mas que não se tratava de fato envolvendo lesão corporal.
Por isso, completou o major, os PMs afirmaram que orientaram os dois a fazer a queixa do fato na delegacia. Alessandro afirma que, se fosse constatada lesão corporal ,os PMs deveriam ter encaminhado os dois à delegacia.