*Por Luciana Corrêa
Eu ainda não cheguei aos 40 anos, mas todos os dias acordo para trabalhar em um jornal que existe há mais tempo que eu. Sendo assim, não tenho como evitar o clichê “cresci assistindo o Jornal do Almoço”. E percebo que muita gente também cresceu. Você conhece o Mário Motta? Trabalha perto da Laine? O Edsoul é legal? Perguntas corriqueiras na minha vida. E é aí que me dou conta que compartilho a rotina com alguns dos nomes mais queridos da comunicação no Estado. Os três, assim como os colegas que estão a frente dos jornais em Joinville, Blumenau, Chapecó e Criciúma são, como se diz por aí, gente como a gente. É o nosso modo de fazer jornal.
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Desde 5 de novembro de 1979, quando estreou em Santa Catarina, o JA (acho que temos intimidade para usar o nosso apelido), virou um espelho da comunidade. Contamos histórias, noticiamos fatos, fazemos perguntas difíceis, levamos a quem deve resolver os problemas que as pessoas não sabem mais a quem contar. Já tivemos muitos quadros, cenários, trilhas, vinhetas (a cada troca alguém fica sentido porque gostava mais da anterior). Já choramos com histórias tristes, já sentimos na própria carne a perda de colegas que se foram. Já compramos brigas por causas que não são de um bairro, são de todos que querem uma cidade melhor. Já fizemos rir e já gargalhamos no ar. E é de perder a conta quantas vezes nos emocionamos nos bastidores ou ao vivo. A emoção é o principal ingrediente do nosso almoço.
Aliás, é o que sinto desde 2015 quando assumi a chefia desse telejornal. Antes de mim muitos outros passaram e ajudaram a construir essa marca inconfundível. Faz tempo que fazemos o jornal a muitas mãos. Além das nossas equipes, tem você, que lê esta revista agora. São milhares de olhos espalhados pelo Estado, atentos às demandas das comunidades, fiscais e porta-vozes. Faz tempo que deixamos apenas de fazer o JA para as pessoas e passamos a fazer com as pessoas. Gostamos muito mais assim.
Hoje, aproveito esse espaço para agradecer a todos que fizeram parte da história tão bonita do nosso JA que já tem uma idade madura, mas, garanto, um fôlego jovem. Esses foram os nossos primeiros 40, que venham os próximos.
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E eu ia quase esquecendo. Sim, o Mário, a Laine e o Edsoul são realmente as pessoas legais que aparentam na TV.
Mário Motta
Florianópolis
“Desde o início de sua caminhada histórica há 40 anos, o Jornal do Almoço vem desenvolvendo uma linguagem jornalística capaz de promover uma troca honesta e leal com nossas comunidades. O JA oferece diariamente informação, apoio às causas justas e entretenimento e as comunidades nos devolvem carinho, respeito, generosidade e audiência. Uma espécie de “moto-contínuo” que só é possível com sinceridade, aplicação e entrega de ambos os lados. Assim, a gratidão que sentimos por nossos telespectadores é imensa”.
Cleiton César
Chapecó
“O JA representa o caminho mais curto na busca por soluções e respostas. Ainda a força da região, divulgando a cultura, produção e a economia que tanto faz prosperar nosso Estado”.
Adriana Krauss
Blumenau
“Informação de qualidade e parceria para resolver as questões que afetam a população, a comunidade sabe que encontra isso no Jornal do Almoço todos os dias. A nossa equipe se sente muito útil e feliz de poder ajudar a construir um Vale do Itajaí e um Estado ainda melhores”.
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Rafael Custódio
Joinville
“Ao longo dessas quatro décadas, o Jornal do Almoço se transformou num porta-voz da comunidade. Por aqui passam as reivindicações, os anseios, as dúvidas, os desafios, mas também as conquistas e os sonhos de quem nos assiste. Tenho a felicidade de acompanhar tudo isso, diariamente, há 14 desses 40 anos”.
Denise de Medeiros
Criciúma
“O Jornal do Almoço é um amigo bem próximo, quase parte da família! Todo dia a gente entra em muitas casas da região Sul e bate aquele papo. Estamos junto com os moradores para o que der e vier. Reclamamos juntos, cobramos juntos, mas também choramos, nos emocionamos e comemoramos. Sempre com aquela paixão e o compromisso com o jornalismo”.
* Luciana Correa é editora-chefe do Jornal do Almoço