Não bastasse os inúmeros conflitos sanguinários, a facção La Doce, do Boca Juniors, está envolvida em outra polêmica, como denunciou o jornal Clarín, na edição eletrônica desta sexta-feira. A última da “torcida” é vender espaços publicitários nas arquibancadas dos estádios argentinos.
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A publicação lembra que, no local destinado à facção, são vistas bandeiras de empresas sem vínculo nenhum com o clube.
A “Alimac” (empresa distribuidora de consoles de videogames), por exemplo, esteve presente na partida do Boca Juniors contra o Nacional, em Montevidéu, pela quarta rodada do Grupo 1 da Copa Libertadores.
Segundo o Clarín, a “Alimac” também negociou ingressos para a partida entre Boca Juniors e Fluminense, pela Libertadores do ano passado. A ligação comercial, no entanto, foi negada.
– Nossos diretores são torcedores do Boca e vão ao estádio. Não estamos financiando os violentos. É apenas publicidade – explicou, ao jornal, o gerente de comunicação da empresa.
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Mais exemplos seguiram durante os dois últimos anos. Em 2012, em Santa Fé, contra o Colón, uma bandeira da “Las Toscas Canning”, um shopping na Zona Sul de Buenos Aires, apareceu na torcida do Boca.
– Eles tiram bandeiras que levamos há anos para colocar as que lhe rendem dinheiro – confessou um assíduo frequentador da popular xeneize