A distribuição dos coletes no treino do Figueirense, ontem pela manhã, indicou: se o técnico Jorginho tem alguma dúvida para o clássico contra o Avaí, domingo, na Ressacada, ela está no ataque. O time do Figueirense estava pronto, sem os atacantes. Quando Reinaldo foi chamado, pairou a dúvida que pode dar margem ao mistério: quem completará a dupla? O treinador optou por Wellington.
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Apesar da escolha, a decisão pode não estar tomada. Caso contrário, o auxiliar técnico Marcelo Cabo poderia ter chamado os dois ao mesmo tempo – ao lado do goleiro Wilson, eles foram os únicos que ficaram de fora da primeira parte do trabalho. Ele chamou Reinaldo, olhou para Fernandes e Wellington e, só após consultar o treinador, gritou o nome do segundo.
É a troca natural, considerando que Wellington já substituiu Héber contra a Chapecoense, quando o titular precisou deixar o campo devido a um estiramento na coxa direita. Mas para a vaga do zagueiro Roger Carvalho, também no departamento médico, não foi preciso pensar: Edson Cabeção foi um dos primeiros a receber o colete vermelho e treinou a manhã toda ao lado de João Paulo, no CFT do Cambirela.
Hoje, quando o time faz mais um treino, desta vez no Orlando Scarpelli, Jorginho falará sobre os planos para o clássico à imprensa, em sua primeira e única coletiva da semana. Se vai ou não adotar o mistério, não se sabe.
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Caso revele o time, com certeza não vai contar as estratégias e o posicionamento. Ontem, o treinador indicou que vai atacar mais pelo lado esquerdo, através de Juninho, e dar menos liberdade ao lateral direito Bruno, que terá funções importantes na marcação. Ele também trabalhou com três zagueiros no time de baixo (Alexandre, Edson e Renato), considerando o esquema adotado por Silas no Leão.