Um pesadelo que o torcedor do Joinville não pensou que viveria num futuro tão próximo. Quando deixou a Série C em 2011, o Joinville prometia estabilidade para alçar voos maiores. Seis anos depois, em 2017, a Terceira Divisão será a dura realidade da equipe, que errou demais durante a temporada e, mesmo com a reação na reta final do Brasileirão, não conseguiu evitar o rebaixamento.
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O duro golpe na autoestima do torcedor foi dado na tarde deste sábado. O Tricolor fez a sua parte, que era vencer o Vila Nova (4 a 2) – equipe que não tinha ambição alguma nesta última partida do ano. Mas, houve o inesperado: depois de 16 rodadas sem vencer, o Oeste bateu o Náutico, 2 a 0, que brigava pelo acesso, em plena Arena Pernambuco.
Com a vitória dos paulistas, nem mesmo os três pontos diante dos goianos foram suficientes. Mas, é claro, o descenso do Joinville não se resume aos 90 minutos de jogo – ele foi construído devido à campanha irregular durante todo o ano. Ao todo, foram 30 rodadas dentro da zona de rebaixamento. Um número assustador para uma equipe que, até o ano passado, disputava a Série A. Desde que entrou no Z4, na 11ª rodada, o time não teve forças para sair do buraco.
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O jogo
Sem a presença do torcedor, o primeiro tempo começou com duas equipes mais frias em campo. Demorou até que Joinville e Vila Nova iniciassem a partida num ritmo mais acelerado. Só aos 14 minutos, as coisas começaram a mudar.
O Joinville chegou com Danrlei, em boa cabeçada após cobrança de falta de Juninho. Wagner Bueno fez grande defesa. Logo depois, Juninho, em jogada individual, exigiu outra intervenção importante do goleiro do Vila Nova.
A situação do JEC parecia melhorar aos 16 minutos. Geovane cometeu falta em Juninho, recebeu o segundo cartão amarelo, e acabou expulso. No entanto, quando todos acreditavam que o Joinville cresceria na partida, foram os goianos que começaram a levar perigo.
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Na melhor chance, aos 19 minutos, Joãozinho recebeu de frente para Jhonatan após cruzamento da direita e isolou a bola. O próprio Joãozinho voltaria a assustar em chute de longa distância aos 30 minutos.
A resposta tricolor veio aos 35, novamente na bola parada. Após cobrança de Juninho, Caíque desviou contra e exigiu ótima defesa de Wagner Bueno. Aos 39, saiu o gol do JEC. Fernando Viana cruzou da direita e Jael se esticou, mas conseguiu mandar a bola para a rede.
O problema é que, um minuto antes do gol do Joinville, o Oeste havia marcado o segundo na Arena Pernambuco. Aos 21, Pedro Carmona abriu o placar para os paulistas. Depois, Mike ampliou complicando a vida do Tricolor.
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No segundo tempo, o Joinville voltou a tomar sustos. Aos 12 minutos, Marcelo Cordeiro arriscou de fora da área e exigiu grande defesa de Jhonatan. Cinco minutos depois, Caíque arriscou também de fora da área e acertou a trave esquerda do goleiro tricolor.
O gol da suposta tranquilidade do JEC sobre o Vila Nova veio aos 26. Tinga tabelou com Jael, recebeu na frente, driblou Wagner Bueno e marcou o segundo.
Suposta porque, quando ninguém esperava, o Vila Nova reagiu. O primeiro gol veio aos 33 minutos. Após lançamento na área, a bola sobrou para Vandinho, que descontou. O pior aos 37, em novo lançamento para a área, Caíque desviou de cabeça e empatou.
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No fim, o Tricolor ainda chegou ao terceiro e ao quarto gol. Após boa troca de passes na área, Jael encontrou Fernando Viana livre na área e ele chutou no canto direito de Wagner Bueno para marcar o terceiro. Logo depois, em trama de Erick Luís e Aldair, o jogador revelado na base do Tricolor finalizou bem e decretou a vitória por 4 a 2, que de nada adiantou.
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