A prefeitura de Joinville anunciou um protocolo de atendimento às violências e saúde mental em unidades educacionais nesta quarta-feira (5). A medida acontece após o ataque a uma creche de Blumenau, onde quatro crianças foram mortas. O documento municipal detalha os procedimentos que a unidade escolar deve realizar quando se deparar com denúncia ou situação de violência.
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Entre as ações, estão previstos treinamentos sobre como lidar com violência verbal, psicológica, física ou sexual no ambiente escolar. O protocolo teve colaboração das secretarias da Saúde, Assistência Social e Proteção Civil e Segurança Pública.
— Estamos elaborando um plano de segurança e contingência voltado para situações de possíveis riscos e ameaças às nossas escolas. Assim, todas as partes envolvidas na comunidade escolar terão mais ciência do seu papel e mais informações sobre como agir — explica o secretário de Educação, Diego Calegari.
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Além disso, as unidades foram orientadas a suspender provas e atividades avaliativas até o fim desta semana. Os gestores também foram autorizados a abonar a falta dos alunos cujos pais optem por não enviar a criança para escolas municipais e Centros de Educação Infantil (CEIs) na quarta e quinta-feira.
Ainda conforme o município, em casos de violência, a denúncia deve ser feita às autoridades policiais, assim como qualquer suposta ameaça é encaminhada e investigada.
Atualmente, a rede Municipal de ensino de Joinville conta com 178 vigilantes e 3.936 câmeras distribuídas em 162 Escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs). Segundo a prefeitura, as unidades possuem, ainda, 3.137 sensores de presença, 162 interfones e 174 botões de emergência instalados em locais estratégicos e que, quando acionados, ativam a central operacional de segurança.
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