Joinville é a cidade da dança, das flores, da bicicleta… e por que não a cidade da música? O Instituto Core de Música está com um projeto que começa a ser esboçado para sair do papel em breve: a Academia ICore de Música composta por um Centro de Formação Profissional de Musicistas e uma Sala de Concertos. Para isso, buscou uma empresa especialista e reconhecida mundialmente em arquitetura acústica, que assina projetos como a Philharmonie de Paris, New World Center Concert Hall, em Miami, Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles e a Elbphilharmonie de Hamburgo, na Alemanha.
Continua depois da publicidade
Nesta segunda, o Instituto recebeu a visita do consultor sênior da empresa de arquitetura, Motoo Komoda, que esteve pela primeira vez em Joinville para conhecer o terreno onde será realizada a obra em um espaço de cerca de 15 mil m². Esse contato é importante para reconhecer o ambiente, analisar a vibração do terreno, os possíveis ruídos, entre outros fatores que podem influenciar no espaço e na acústica dele.
– Temos outros projetos em andamento no Brasil, mas começar do zero aqui é algo novo e fantástico. Não há limites para o que queremos fazer no local, pois ele é perfeito. Um dos melhores que já trabalhamos. Não tem ruídos de trens, grandes avenidas, aviões, a não ser o som dos pássaros – brinca Motoo, falando sobre o espaço que será na rua Paraíba, no bairro Anita Garibaldi.
Além dele e dos representantes da Instituto Core de Música, o diretor artístico Sérgio Ogawa e do presidente Vicente Otávio Martins Resende, participaram do encontro os arquitetos Miguel Cañas Martins e Israel Freitas, de um escritório de Joinville responsável pelo desenvolvimento do projeto arquitetônico.
– É uma oportunidade incrível que estamos tendo não só pelo tema do projeto, com todo esse envolvimento social, educacional e musical, mas também pela grande empresa parceria que é a Nagata Acoustics. Estamos estudando para fazer algo que será um diferencial não só para a região Sul, mas também para o Brasil – completa Miguel.
Continua depois da publicidade
O diferencial não é só pela questão do espaço, mas principalmente pela excelência e o foco do projeto. O centro de formação, por exemplo, terá capacidade para uma média de 400 alunos em um espaço de quase seis mil m². Além disso, terá uma sala para exposições, cuja proposta é realizar intercâmbios com grandes museus do Brasil e do mundo. A ideia é que o Centro seja concluído até 2020.
Já a Sala de Concertos deve ser finalizada até 2023 com capacidade para 700 pessoas. Outra proposta inovadora é em relação a parte externa, que terá som de qualidade e vídeo (projetor) para que até duas mil pessoas possam conferir as apresentações.
– Estamos falando de dar acesso às pessoas para que prestigiem. É um presente para a cidade – destaca Vicente.
Neste contexto das obras, ainda serão formadas três orquestras: Infanto juvenil (2020), Jovem (2025) e Filarmônica Profissional (2030).
Continua depois da publicidade
– Teremos apresentações constantemente e ainda Joinville entrará no circuito internacional de shows de orquestras. Estamos bem animados. Vale ressaltar a nossa busca para a excelência. Hoje atendemos 150 crianças e buscamos o melhor para elas: professores, instrumentos, metodologia e espaço – completa o Sergio.